A culpa é das estrelas – John Green
Livro: A culpa é das estrelas Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288 Ano: 2012
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar
Não fiquei impressionada. É isso aí. Mas antes de xingar, me apedrejar e vir com tochas para minha casa deixa eu me explicar. Ok? Ok.
O primeiro motivo é que eu fui ler o livro com muita expectativa. Eu tive receio em lê-lo, já que o gênero não é dos meus favoritos, mas depois de tantos amigos me recomendarem acabei cedendo. No final, o livro não se fez à altura de tantas recomendações.
Eu achei tudo muito forçado. O romance, as falas, o Gus. Saí com a impressão que o livro foi feito para vender e para comover. E também para te deixar numa situação complicada caso a obra desagradasse. Por que, como alguém pode não gostar de uma história de amor trágica entre dois adolescentes com câncer?! Que pessoa insensível!!! (Essa foi a reação dos meus amigos quando eu cheguei e disse: Li e não gostei).
Outro ponto: o Gus. Eu terminei o livro sem saber se gostava ou não do Augustus Waters. Ele passou o livro todo fingindo, criando um personagem. Fingindo estar bem, fingindo não se importar, dando discursos que deveriam ser filosóficos, mas eram pretensiosos.
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